Claudia Bakker Doctors
Oito Contos e um Projeto Secreto – A Ausência de Heidegger
Tese de Doutoramento
Orientadora: Professora Doutora Simone Michelin – EBA | UFRJ.
Oito Contos e um Projeto Secreto – A Ausência de Heidegger
Tese de Doutoramento
Orientadora: Professora Doutora Simone Michelin – EBA | UFRJ.
Sinopse:
Este estudo intenciona relacionar a invenção da fotografia com a questão da paisagem. Fala da experiência da Floresta, como um campo experimental da arte das Américas, através do Espaço de instalações permanentes do Museu do Açude, criado por Marcio Doctors. A entrada da fotografia na arte, no cenário europeu parisiense, é um dos motivos a impulsionar os artistas a saírem do ateliê em direção à paisagem, mesmo que ainda próxima, muitas vezes não mais longe do que um jardim. Nas Américas, diferentemente da Europa, a fotografia reforçou e ampliou uma nitidez da imagem em direção a uma paisagem mais longínqua, reconfigurando a concepção espaço-temporal que influenciaria a arte dos meados do século XX, criando importantes conceitos como a Land Art. No Brasil, por meio da experiência sensível com a Floresta -símbolo da natureza brasileira – essas novas noções de tempo e espaço foram percebidas por Doctors, que bem compreendeu não só uma necessidade local de reconfiguração espacial, que não poderia mais ser nomeada como jardim, assim como, que era preciso reafirmar noções importantes do nosso neoconcretismo. O projeto de Marcio Doctors, Espaço de instalações permanentes do Museu do Açude, foi premiado em 2004 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro com o Prêmio Estácio de Sá, pela excelência do trabalho. Esse novo acervo contemporâneo, criado por Doctors, naquele momento, configura-se como um marco na história da arte brasileira, atualizando o Museu do Açude em seu tempo e, sobretudo, colocando a arte brasileira no patamar de uma das questões mais radicais da arte contemporânea no século XX.
Este estudo intenciona relacionar a invenção da fotografia com a questão da paisagem. Fala da experiência da Floresta, como um campo experimental da arte das Américas, através do Espaço de instalações permanentes do Museu do Açude, criado por Marcio Doctors. A entrada da fotografia na arte, no cenário europeu parisiense, é um dos motivos a impulsionar os artistas a saírem do ateliê em direção à paisagem, mesmo que ainda próxima, muitas vezes não mais longe do que um jardim. Nas Américas, diferentemente da Europa, a fotografia reforçou e ampliou uma nitidez da imagem em direção a uma paisagem mais longínqua, reconfigurando a concepção espaço-temporal que influenciaria a arte dos meados do século XX, criando importantes conceitos como a Land Art. No Brasil, por meio da experiência sensível com a Floresta -símbolo da natureza brasileira – essas novas noções de tempo e espaço foram percebidas por Doctors, que bem compreendeu não só uma necessidade local de reconfiguração espacial, que não poderia mais ser nomeada como jardim, assim como, que era preciso reafirmar noções importantes do nosso neoconcretismo. O projeto de Marcio Doctors, Espaço de instalações permanentes do Museu do Açude, foi premiado em 2004 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro com o Prêmio Estácio de Sá, pela excelência do trabalho. Esse novo acervo contemporâneo, criado por Doctors, naquele momento, configura-se como um marco na história da arte brasileira, atualizando o Museu do Açude em seu tempo e, sobretudo, colocando a arte brasileira no patamar de uma das questões mais radicais da arte contemporânea no século XX.
Notas biográficas:
Claudia Bakker é uma artista plástica carioca conhecida pelas suas grandes instalações sensoriais com maçãs.
O repertório de materiais utilizados por Claudia, ora se repetem, ora se intercalam, em trabalhos que tem o tempo como questão. Misturando materiais como a maçã e o mármore, Claudia desde o início dos anos 90 cria sensíveis trabalhos que falam da dicotomia entre o efêmero e o permanente. Vem mostrando seu trabalho em diversas instituições, em exposições coletivas e individuais. Possui obras em coleções públicas e privadas como as de Gilberto Chateaubriand, Sylvia e João Sattamini, Joaquim Paiva, MAM/RJ, dentre outras. A fotografia é parte importante na documentação e na linguagem e a pintura tem parte como elemento espacial fundamental da expressão cósmica. As pesquisas realizadas tanto no mestrado quanto no doutorado fazem parte de forma intrínseca na construção da obra, assim como estudos ligados a filosofia e conceitos sustentáveis ligados a experiências na natureza.
O repertório de materiais utilizados por Claudia, ora se repetem, ora se intercalam, em trabalhos que tem o tempo como questão. Misturando materiais como a maçã e o mármore, Claudia desde o início dos anos 90 cria sensíveis trabalhos que falam da dicotomia entre o efêmero e o permanente. Vem mostrando seu trabalho em diversas instituições, em exposições coletivas e individuais. Possui obras em coleções públicas e privadas como as de Gilberto Chateaubriand, Sylvia e João Sattamini, Joaquim Paiva, MAM/RJ, dentre outras. A fotografia é parte importante na documentação e na linguagem e a pintura tem parte como elemento espacial fundamental da expressão cósmica. As pesquisas realizadas tanto no mestrado quanto no doutorado fazem parte de forma intrínseca na construção da obra, assim como estudos ligados a filosofia e conceitos sustentáveis ligados a experiências na natureza.
O LADO OCULTO DA INVESTIGAÇÃO
A programação que agora se reinicia, numa articulação entre a Cooperativa Árvore e a Unidade Técnico Científica [UTC] de Estudos Culturais e Sociais e o Núcleo de Investigação Estudos de Arte e do Património [NEAP] da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, tem como principal objetivo divulgar a produção científica desenvolvida em Portugal e no estrangeiro, quer em contexto de Cursos de Mestrado (2º ciclo), quer de Doutoramento (3º ciclo). Prevê-se ainda a possibilidade de participação de Pós-Graduados e ou outros Investigadores, cuja pesquisa e produção sejam um contributo para o conhecimento das Artes, da Cultura e do Património. Incluindo diferentes modelos, previstos no Ensino Superior português ou de outros países. Os temas das dissertações, projetos, Estágios (2º ciclo), assim como os temas das Teses ou Projetos de Doutoramento que se pretendem partilhar incidem em áreas cientifi¬cas, culturais e artísticas complementares, sendo transmitidos pelos respetivos autores, decorrendo de um levantamento que tem vindo a ser realizado e terá continuidade. Mostrar-se-á o lado oculto dos processos, procurando elucidar, desconstruir representações que subsistem e dando visibilidade à exigência, rigor e qualidade da investigação concretizada.
A programação que agora se reinicia, numa articulação entre a Cooperativa Árvore e a Unidade Técnico Científica [UTC] de Estudos Culturais e Sociais e o Núcleo de Investigação Estudos de Arte e do Património [NEAP] da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, tem como principal objetivo divulgar a produção científica desenvolvida em Portugal e no estrangeiro, quer em contexto de Cursos de Mestrado (2º ciclo), quer de Doutoramento (3º ciclo). Prevê-se ainda a possibilidade de participação de Pós-Graduados e ou outros Investigadores, cuja pesquisa e produção sejam um contributo para o conhecimento das Artes, da Cultura e do Património. Incluindo diferentes modelos, previstos no Ensino Superior português ou de outros países. Os temas das dissertações, projetos, Estágios (2º ciclo), assim como os temas das Teses ou Projetos de Doutoramento que se pretendem partilhar incidem em áreas cientifi¬cas, culturais e artísticas complementares, sendo transmitidos pelos respetivos autores, decorrendo de um levantamento que tem vindo a ser realizado e terá continuidade. Mostrar-se-á o lado oculto dos processos, procurando elucidar, desconstruir representações que subsistem e dando visibilidade à exigência, rigor e qualidade da investigação concretizada.
Coordenação Científica (InED-FCT /ESE- P.Porto): Maria de Fátima Lambert