Amândio Secca faria hoje 100 anos.

O Amândio deixou-nos há pouco mais de sete anos, em pleno desempenho das funções de Presidente da Árvore.

Julgo ser da maior justiça e relevância, evocar o nome e a memória, de quem tanto significa e importa, para quem conhece e gosta desta nossa Cooperativa.

Na altura da sua partida, escrevi algumas palavras que, pela sua atualidade, me parecem ajustadas relembrar.

A forma como sempre soube estar com todos, o exemplo que nos foi dando durante a sua longa vida, a energia que a todos transmitiu, a alegria que sempre teve, a solidariedade e a generosidade com que sempre nos brindou, um sentido enorme de liberdade, de respeito pelos valores que sempre nortearam a sua vida e que ajudou a cultivar na sua, também longa, presença na Árvore, vai fazer-nos sentir que estará sempre connosco.

Atrevo-me a dizer, caros associados, continua a estar!

Aqueles que irão seguir caminho nos destinos da nossa Árvore, vão fazer tudo o que souberem e puderem para dar futuro a esta casa, manter bem alto a “bandeira” dos valores da arte, da cultura que, como tanto gostava de dizer, um dos mais importantes pilares e fator de desenvolvimento das sociedades, dos valores de liberdade, de solidariedade e de cidadania. Se não o conseguirmos, foi porque não estivemos atentos à sua imensa “lição”.

Perdoem-me a ousadia, mas, desde esse momento, quem se responsabilizou pelos destinos da Árvore, um conjunto de associados empenhados e interessados, a que tive a honra de presidir em dois mandatos, continua a “estudar” a sua imensa lição e a seguir o seu exemplo.

Porto, 15 de julho de 2025.
José Emídio